Atendi uma aluna em um curso de EFT (Técnica para Autolimpeza Emocional – Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito para aprender a eliminar emoções e pensamentos negativos em minutos!) com sérios problemas financeiros. Funcionária pública concursada, ganhava muito pouco e se sentia humilhada e revoltada por isso. Ficava com muita raiva quando relatava que seu salário mal dava para quitar a prestação do apartamento e o condomínio. Comparava seus ganhos aos de outros servidores e isso a fazia sentir ainda mais revolta e indignação. Dizia coisas como: “Eu tenho até vergonha de dizer que isso que eu ganho é um salário, por que não dá pra nada. Meu pai me deu uma boa educação, sou preparada, não é justo. Não sobra pra nada. E a condução? E o lazer? Me sinto indignada”. Palavras carregadas com sentimentos intensos de raiva, injustiça e revolta.

Todos esses sentimentos, além de trazer um grande mal-estar, acabam nos levando a ter ainda mais problemas financeiros. A ingratidão nos coloca em um estado altamente negativo, o que ajuda a atrair e criar situações ainda piores. Era o que acontecia com ela. Coisas simples, que pela lógica deveriam se resolver de forma rápida, acabavam se complicando e não se resolvendo, o que levava a mais sentimentos de revolta. Acontecia todo tipo de coincidência negativa para que as coisas não tivessem um bom desfecho. A gratificação no trabalho que lhe era de direito não saia. Um dinheiro que lhe era devido pelo INSS também não saia, correndo até o risco de não receber em definitivo.

Somando-se tudo isso a outras situações de sua vida, os sentimentos foram tão intensos que acabaram levando a uma depressão e afastamento do trabalho. Como alguém em um estado tão negativo poderá ter lucidez e energia para estudar e passar em um concurso melhor, ou para criar alternativas de ganhar mais? Fica realmente bem difícil, e a tendência é que a pessoa se afunde cada vez mais contaminada pela própria negatividade.

Inconscientemente, começamos a nos sabotar. Quanto mais revolta, mais a nossa criatividade e disposição vai embora. A autossabotagem aparecerá de diversas formas: Procrastinação, desorganização, falta de atitudes simples, não conseguir estudar, falta de ações para ir em busca de um emprego melhor e etc.

Já uma outra aluna contou uma história interessante. Ela tinha uma Kombi velha que vivia quebrando. Isso a fazia sentir muita raiva. Dizia que tinha até vontade de jogar gasolina e queimar o veículo.

Até que, em um determinado momento, percebeu que seus sentimentos estavam lhe trazendo mal-estar e mais problemas e entendeu que deveria mudar. Vendo que suas queixas e pensamentos negativos não solucionavam nada, ficou claro que ela precisava mudar completamente o foco. Ao invés de sentir raiva da Kombi, começou a reconhecer tudo que o veiculo já havia lhe ajudado. Sim, ela continuou tendo consciência de que o veículo quebrava bastante, mas resolveu agradecer por todos os momentos e serviços que a Kombi fazia quando não quebrava.

Ela relatou então que essa mudança de visão trouxe um alívio completo da negatividade. E, o melhor de tudo, é que, após essa mudança completa de sentimento, “coincidentemente” ela fechou um bom contrato com uma empresa e conseguiu comprar um caminhão à vista. Isso mesmo. Nada mais de Kombi velha quebrando toda hora. Segundo a sua percepção, a chegada de um novo contrato tão bom só ocorreu por que ela estava sentindo-se bem melhor.

Quando nos sentimos mal, ou seja, quando estamos no modo da ingratidão, as situações boas se afastam. E mais. A nossa visão condicionada a ver coisas negativas passa a não enxergar boas oportunidades. Haverá uma grande tendência em enxergar e entrar em situações que irão perpetuar o nosso sofrimento.

A primeira aluna estava esperando a situação melhorar para que ela pudesse se sentir grata e feliz. Ela queria que o dinheiro do INSS saísse, que a gratificação que lhe era de direito também. Como nada disso ocorreu ela ficava cada vez pior e contribua inconscientemente para que nada se resolvesse.

Tem uma lógica oculta por trás desse tipo de padrão emocional que é como se dissesse “vou reclamar bastante, sofrer bem muito, quem sabe assim as coisas mudam”. Esse é um condicionamento que muitas vezes vem lá da infância, quando aprendemos ainda bebê que, ao chorarmos, ou seja, ao demonstrar nossa insatisfação e infelicidade, nossos desejos serão atendidos, pois era assim que conseguíamos as coisas.

Já a segunda aluna, resolveu que seria feliz e grata, mesmo que as coisas não estivessem acontecendo da forma ideal. Isso acabou transformando sua realidade. Primeiro, ela mudou o interior e, assim, viu acontecer mudanças significativas no exterior.

A maioria das pessoas querem que aconteça o contrário. Esperam que o exterior mude para que elas possam ficar em paz. É uma inversão completa da ordem natural das coisas. No meu caso mesmo, minha vida profissional e financeira só melhorou depois que eu busquei autoconhecimento, limpei crenças negativas, melhorei minha autoestima. Aí sim, as coisas começaram a dar certo. Enquanto eu me debatia me sentindo deprimido e injustiçado, as finanças pioravam cada vez mais.

O sofrimento intenso pode nos levar a chegar a essas conclusões. Foi o que aconteceu com a aluna que tinha a Kombi. De tanto sofrer, ela resolveu aceitar sem revolta o que ela tinha, e foi além, sentiu gratidão. A gratidão é um poderoso gerador de prosperidade. Escrevi mais sobre esse tema no Artigo “O Poder da Gratidão“.

O que é recomendável então para a aluna que está ganhando pouco? Dissolver e limpar a revolta. Fizemos parte desse trabalho durante o curso utilizando a EFT (Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito). Não deu para eliminar tudo, devido ao tempo limitado, mas trouxe um alívio parcial. O ideal é que se aplique a técnica até eliminar cem por cento da revolta. Fazendo esse trabalho, fica bem mais fácil sair do modo da ingratidão para a gratidão, e acaba transformando nossa realidade. Ao invés de sentir raiva porque o salário “não dá pra nada” o sentimento deve ser de gratidão porque dá pra pagar o apartamento e o condomínio. Não se deixa de reconhecer que o salário ainda é baixo. Isso também não será um fator que trará sentimento de acomodação. Pelo contrário. Sentindo-se melhor fica bem mais fácil de ir em busca de uma situação de vida mais abundante.

Um forte abraço!

André Lima.

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