A nossa reação emocional diante de situações negativas da vida depende muito do que guardamos do passado. Muitas vezes, reagimos de uma forma intensa a determinadas situações quando temos consciência de que não deveríamos nos afetar tanto. Outras vezes, nem temos consciência e achamos plenamente normal a nossa reação, que, aos olhos de terceiros foi desproporcional ao acontecimento. A sua reação de hoje, pode ser, na verdade, uma reação a algo do seu passado. Algum medo ou sentimento negativo que ficou guardado, latente, e que é apenas reativado ou acordado quando uma situação semelhante ocorre no presente. Muda a época, os personagens, mas a reação emocional é a mesma. E quantas vezes isso acontece e nem temos ideia do verdadeiro motivo que ficou guardado lá trás? É o que eu chamo de acionar um gatilho emocional.
Vou dar um exemplo: Vamos supor que você tem um amigo que tenha “aprontado” algumas com você. Na primeira vez, você relevou (Mais ou menos…), na segunda vez que ocorreu algo semelhante, você fingiu que deixou pra lá. Aí aconteceu uma terceira vez e você já falou de forma irritada. Depois, aconteceu uma pequena bobagem e você teve uma reação daquelas: Xingou, brigou, cortou a amizade, gritou… Para quem assistiu de fora, sua reação foi anormal. Pra você que estava guardando tudo, o último episódio foi a gotinha que faltava.
Nesse exemplo fictício, é fácil entender a reação porque os eventos foram todos com a mesma pessoa. Fica claro que a raiva foi sendo acumulada e foi descontada no amigo causador do sentimento. O problema é que na vida também acontece da gente acumular de uma pessoa e descontar em outra. Fazemos transferências de sentimentos. Acumulamos da infância na relação com os pais e irmãos, e descontamos no marido, no amigo mais próximo, na namorada e etc. Sofremos a rejeição dos pais e transferimos o medo para o relacionamento quando nos casamos.
Fiz um atendimento com uma cliente e ela me relatou o seguinte caso: Era uma mulher jovem, casada há poucos anos, que tinha medo de ser abandonada pelo marido. Toda vez que ele demonstrava insatisfação ou a criticava, logo surgia um medo intenso de ser deixada e rejeitada. Ela tinha noção do quanto a sua reação era desproporcional. Ficava com raiva por saber uma coisa intelectualmente, mas agir emocionalmente de outra. O sentimento que surgia, ao acontecer pequenas bobagens na relação com o marido, era suficiente para desestabilizá-la.
Quando começo a escutar um relato como esse, o meu alarme de terapeuta começa a soar “o que será que tem guardado no passado dessa pessoa, que está sendo acordado na relação com o marido? Que gatilho emocional é esse que está sendo ativado?”.
Comecei a trabalhar na intensidade dos sentimentos do presente, e apliquei a EFT (Técnica para Autolimpeza Emocional – Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito para aprender a eliminar emoções e pensamentos negativos em minutos!) para o medo de ser abandonada. O medo foi diminuindo, e aí… começaram a surgir os verdadeiros motivos.
Muitas vezes o que está nos bastidores surge espontaneamente. O próprio cliente começa a ter insights e fala; Começa a lembrar de eventos do passado. Outras vezes, para acelerar o processo, começo a fazer perguntas do tipo: “Se houver algo guardado do seu passado que está sendo ativado nessa sua relação atual, o que seria?”, “O comportamento, as palavras, o olhar do seu marido lembra alguém do seu passado?”.
Nesse caso relatado, a cliente começou a lembrar de brigas entre os pais. A mãe havia brigado e saído de casa. Ela lembrava da cena quando era bem pequena, chorando, vendo a mãe ir embora, e, na cabeça infantil dela, o medo de nunca mais ver a mãe novamente. A mãe falava que não sabia se voltava pois dizia que o pai talvez não deixaria. Várias outras situações de medo de ser abandonada ocorreram e ficaram profundamente marcadas na parte emocional da cliente. A mãe agia de forma a deixá-la com medo constante de ser rejeitada. Se ela não fizesse o que a mãe esperava, logo era criticada e não se sentia aprovada.
Não adianta apenas entender intelectualmente. A cliente sabia que não era mais criança, e o que ocorreu estava no passado. No entanto, a emoção ficou presa, guardada. Ao lembrar das cenas, surgiam sentimentos de tristeza, medo, e até choro.
É muito comum durante sessões de EFT, o cliente começar a relatar uma cena distante, lá da infância, que parece bem resolvida e quando começamos a aplicar a técnica, uma intensa reação emocional ocorre. Vejo isso acontecer diariamente em boa parte dos atendimentos e nos cursos que ministro também quando faço atendimentos nos alunos para demonstrar para turma. Os clientes ficam surpresos ao sentir surgir uma carga emocional que nem imaginavam. Os alunos do curso ao assistirem as sessões, ficam também bastante surpresos ao constatar quanta coisa negativa fica guardada dentro do ser humano.
Quando o marido criticava a minha cliente ou não a aprovava, um gatilho emocional era acionado trazendo à tona os sentimentos lá da infância: O medo de ser rejeitada e abandonada pela mãe. Coisa estranha, sem lógica. Mas quem disse que agimos de forma lógica e racional? Nosso comportamento é muito emocional.
Qual a solução para isso? A solução é desarmar os gatilhos emocionais. Quando aplicamos EFT, podemos dissolver, eliminar, zerar a carga emocional de eventos do passado. A técnica atua profundamente, limpando toda energia estagnada que fica acumulada emocional e energeticamente. Limpando os eventos, não há mais razão para reagir de forma intensa. O comportamento no presente muda de forma natural, sem esforço.
Observe suas reações emocionais a fatos e pessoas no seu cotidiano. Veja o que mais (Ou quem mais) o irrita, o que mais (Ou quem mais) o entristece, o que mais o faz ter medo (Medo de rejeição, abandono, solidão e etc…). As pessoas do seu presente (Amigos, chefe, companheiro) vão ativar esses gatilhos do passado. É uma negatividade que você já tem e essas são oportunidades que você tem para identificá-las e curá-las. Quando nos incomodamos muito com o comportamento de alguém, é bem provável que algum gatilho nosso esteja sendo disparado.
Tive outro cliente que relatava eventos de raiva com colegas mulheres no trabalho. Acabou descobrindo que, coincidentemente, elas tinham comportamento bem semelhante a uma tia que o criou e que o havia rejeitado e rebaixado.
Bem, é isso. Perceba os gatilhos emocionais que você vem guardando e use a EFT (Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito) para desarmá-los.
Um forte abraço!
André Lima.
PS.: Se você gostou desse artigo e acredita que esse conhecimento pode ajudar outras pessoas, então clica em Curtir em algum lugar dessa página. Vou ficar muito grato a você!
Bom dia! Gostei muito do artigo. Sou estudante de Direito e estou indo para o 6º periodo e teremos aula de psicologia aplicada ao Direito. Tenho interesse em começar meu projeto de monografia voltado para a área da psicologia,como poderia ajudar no Direito.
O medo da perda paralisa minha vida
gostei muito deste artigo, com uma informação muito rica.
André, muito bom o artigo e parabéns por seu trabalho divulgando essa técnica maravilhosa do EFT.
Muito bom!!!
Vivo intensamente esta situação com relacionamentos entre familiares. Acredito já ter identificado racionalmente o porquê. Entretanto, atualmente, do alto dos meus 63 anos, estou mais, ou pelo menos acho mais constante e presente, minhas reações emocionais. Brinco até dizendo que estou com Alzheimer.
Confirmo portanto, que não basta identificar, se é que realmente identifiquei, e que somente através de uma terapia, como a EFT, ou uma regressão eu poderia aproveitar melhor minha vida e não perturbar a vida dos outros. Por que não trato? Porque um outro problema de meu comportamento é a ACABATIVA, começo e não termino. Sou muito detalhista e canso. É um horror, ter tarefas iniciadas e não finalizadas.
Excelente texto, André!
Você tem a rara habilidade de revelar com clareza o que existe reprimido
no inconsciente. Parabéns, por conseguir cooperar tanto para o desbloqueio dessas lembranças e sentimentos ; são essas emoções que envenenam nossas vidas e nos enfraquecem e adoecem, impedindo ou dificultando imensamente a realização dos nossos sonhos.
Uma vez identificadas e dissolvidas, a vida floresce.
Muito obrigada, mais uma vez, por seu trabalho precioso!
André, penso que este texto é daqueles tão recheados de reflexões que se faz necessário ler mais de uma vez e analisar mesmoooo!!! rsrsrs!!
Toda vez que leio um texto seu , me vem a mente a imagem da pedra sendo atirada no lago tranquilo e produzindo suas ondas sobre as águas.
Obrigada por tanta clareza em suas colocações e por nos fazer saber que tudo isto, não é luta ou vivência solitária; que outros passam por situações parecidas ou iguais e que acima de tudo, se quisermos, há solução sim e a EFT é um excelente caminho, porque eu tenho aplicado a técnica e tenho tido resultados incríveis em muitos aspectos da minha vida.
Gratidão, André.
Abraço
Ótimo artigo, me trouxe várias lembranças as quais me fizeram compreender meus sentimentos e reações a certos acontecimentos com meu parceiro e pessoas de minha família. Obrigada.
Gratidão! O artigo atual, todos os artigos apreciados até o momento são extraordinariamente SIGNIFICATIVOS.
André, muito bom texto, explica muito bem! obrigada
Eu adorei esse artigo, era bem o que eu tava procurando! Estou em um relacionamento há quase 3 anos e ele age como se fosse minha mãe pegando no meu pé e me controla em tudo, ja sei que dei todo o meu poder p ele, pq ja espero ele me criticar e fico o tempo todo em estado de alerta e isso ta acabando com a minha saúde mental, eu ja expliquei p ele que quando ele fala qualquer coisa eu ja fico desesperada e isso com certeza são gatilhos de quando eu vivia com a minha mae, pois ela dizia sempre que eu era inutil e agora meu companheiro fica dizendo que nao faço as obrigações de casa, eu me sinto exausta que so consigo me fixar no trabalho que atualmente eh minha unica fonte de prazer… sei que tem muita coisa errada e eu vou tentar fazer eft para liberar esses gatilhos… Obrigada por ter seguido seu caminho e ajudar pessoas como eu..
Gostei muito da materia. Ja havia ouvido falar. Sofro de deptessao sindrome do panico. Nao sou aceita pela minha mae e irmaos. Ate mesmo por chefes e algumas amizades. As vezes eh tao mais forte que eu que acabo agredindo ao ser chamada de louca ou falarem coisas que eu nao sou ou eu nao fiz. Sou sincera ao extremo. Nao sei mentir. Odeio fofocas. Mas ultimamente tenho sofrido com esse tipo de reacao das pessoas e familia sobre mim. Me transformo. Vou pra cima. Falo o que pebso a respeito. Agrido. Estou procurando ajuda pois tenho uka filha de 15 anos. Estou noiva e preciso perder o medo de sair sozinha, pegar transporte publico e voltar a trabalhar. Estou de licenca ha 2 anos. Vou ler o manual. Que possa me ajudar antes que algo puor aconteca comigo
gostei muito do texto, ja percebi que muita coisa me da raiva, parece que tudo me da raiva. mas existem pessoas que me irritam de verdade como a minha entiada mas no fim das contas descobri eu me via nela qdo criança e oq mais me irritava era as mesma coisa que aconteciam com ela tinha contecido comigo mas ela sempre se dava bem e eu sempre me dei mal, isso me causava uma revolta muito grande, algumas coisas eu ja consegui dissolver
Obrigada André gostei muito desse artigo, usei hoje o eft pela primeira vez e gostei muito.
Tenho um dedo podre para homens os meus relacionamentos São sempre curtos e sofro muito com isso .
Q gatilho eu tenho que desarmar pra quebrar esse padrão ?
Lendo esse relato me identifiquei, meu gatilho dispara diante de pessoas fazendo uso de bebidas alcoólicas, não tolero bêbados, desde a infância tive problemas de alcool com minha mãe. E olha que tenho me esforçado para me curar, agora estou começando ver luz no fim do túnel.
Grata.
Gostei muito do relato . gostaria muito de me aprofundar meus estudos sobre EFT, para poder me ajudar e a outras pessoas também. Gratidão.
òtimo!
Ajudou muito, vou aplicar a técnica em meu irmão, ele mora na minha casa, mas qualquer comentário o faz pensar que estou querendo que ele saia da minha casa. Grata.
Oi, André.
Fiz o cadastro, mas não estou recebendo o e-book sobre auto-estima. Vc poderia envia-lo para meu e-mail, por favor?
Olá André!
Parabéns pelo seu excelente trabalho e muito obrigada pela ajuda precisosa. Quanto aos gatilhos emocionais: como lidar com pessoas que têm esses gatilhos emocionias que refere mas dos quais não têm consciência? Como ajudar essas pessoas e evitar que esteja sempre a sobrar para nós?
As pessoas é que precisam buscar ajuda, se elas quiserem. Cabe a nós darmos limites, nos afastarmos se for o caso. Não adianta querer mudar as outras pessoas para que isso seja bom pra nós.