Recebi um e-mail de aluna me falando o seguinte: “Desde que comecei a fazer EFT (Técnica para Autolimpeza Emocional – Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito para aprender a eliminar emoções e pensamentos negativos em minutos!) e me aprofundar no conhecimento do meu eu “interior” (Afirmações, visualizações, muita leitura de livros e artigos) vem acontecendo muitos fatos negativos na minha vida. Parece que o mundo se voltou contra mim. Meu marido pirou e tem tido atitudes muito depressivas. Minha mãe me liga e desconfia de tudo que eu falo. Parece que estou no meu inferno astral. Quando sento e vou me dedicar aos estudos e fazer EFT vem a dúvida: Será que estou no caminho certo? Porque eu inventei de fazer essas coisas estranhas (EFT e outras coisas)?”

Talvez você já tenha ouvido o ditado que diz: “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”. O caminho para a mudança e crescimento pessoal nem sempre é suave. Vou explicar a razão.

Existem sentimentos negativos que habitam no nosso campo emocional. Cada emoção negativa tem uma vida própria. Elas não fazem parte da nossa essência. São apenas energias que estão dentro de nós, mas que podem ser liberadas e dissolvidas. Entretanto, elas agem como parasitas que se apoderam dos nossos pensamentos e usam nosso corpo para sobreviver.

O somatório dessas diversas energias formam o “corpo de dor”, conforme ensina o autor Eckhart Tolle. O corpo emocional de sofrimento tem vontade própria. Ele faz tudo para crescer, se alimentar e permanecer dentro nós, e é bastante astuto.

Quando começamos a buscar autoconhecimento, terapias, filosofias de vida e outras coisas que podem verdadeiramente nos libertar do sofrimento, o corpo de dor se sente ameaçado. Ele começa então a agir sorrateiramente para que nos afastemos daquilo que pode nos curar. Isso dá origem a diversos processos de autossabotagem inconsciente.

A aluna em questão começava a ter pensamentos que diziam pra ela que praticar EFT é uma bobagem, sendo que ela já havia percebido efeitos inegáveis e profundos da técnica. É o corpo de dor agindo disfarçadamente como se fosse sua própria voz interior, no intuito de fazer com que ela desistisse.

Além do corpo de dor individual, existe o corpo de dor coletivo. A energia do nosso corpo de dor se une a energia do corpo de dor das pessoas mais próximas, formando um campo emocional negativo mais amplo e intenso. Quando alguém tenta sair do sofrimento, o corpo de dor coletivo começa a agir colocando os membros ao redor para agir de forma que a pessoa seja afastada do que poderia curar seu sofrimento.

No caso da aluna que me escreveu, ela percebeu que seu marido começou a ficar ainda mais depressivo. A medida que ela começou a buscar crescimento emocional foi ficando claro o quanto a relação com o marido a puxava para um estado de sofrimento maior. Tentou fazer com que ele buscasse ajuda também e entrasse no caminho do autoconhecimento, mas ele recusou.

O marido está ainda imerso no seu próprio corpo de dor, iludido, achando que a causa do seu sofrimento tem origem fora dele, por isso pensa que não há nada que possa fazer. Já que ele ainda não despertou para se ajudar, ela tentou se afastar para se libertar da influência negativa, mas, sentimentos de culpa e pena (Que também fazem parte do corpo de dor) acabaram fazendo com que ela desistisse. Quanto mais ela melhora, maior a chance de que venha a se afastar dele. O corpo de dor coletivo percebe tudo isso e o marido fica ainda mais depressivo, pois isso a faz sentir culpa e pena e continuam todos imersos no sofrimento.

São processos que ocorrem de forma sutil e inconsciente. O marido não faz isso de propósito. Ele está sendo dirigido pelo seu campo emocional cheio de negatividade e nem tem consciência disso, e, se tiver, a consciência ainda é bem mais fraca do que a força da emoções negativas.

Por isso é comum que resistências venham a ocorrer quando alguém vai em busca de melhorar a si mesmo, seja qual caminho for. O sistema emocional daquele grupo deseja permanecer do mesmo jeito. Alguém que queira sair desse campo se torna uma ameaça. Por isso muitas vezes a família vai rejeitar, desdenhar, hostilizar e se comportar de maneiras negativas para que a pessoa desista de forma que tudo continue sendo do jeito que sempre foi.

Acontecem também o que alguns chamam de “crise de cura” quando começamos a mexer e dissolver emoções ou quando queremos mudar algo melhor. É possível que, a partir do início da prática da EFT, a pessoa sinta uma piora inicial no seu estado emocional. Isso também pode ocorrer com outras terapias e técnicas como na homeopatia, massagem, entre outras. A negatividade que estava bem escondida e reprimida começa a emergir e a pessoa interpreta que está pior do que antes. Na verdade, o que ocorre é que a sujeira interna começou a ser revirada, e isso pode causar desconforto, da mesma forma que durante uma faxina em casa as coisas ficam aparentemente mais feias, para somente no final do processo surgir o brilho, a organização e o cheiro de limpeza.

No processo de limpeza e melhora também pode acontecer de haver um aumento de coisas negativas que começam a acontecer do tipo: Perda do emprego, crise no relacionamento, rompimento de alguma amizade, perda de um bem material e etc. Dando a sensação de estarmos em um “inferno astral”. Grandes mudanças podem ser precedidas de várias crises. São modificações necessárias, que as vezes não tivemos coragem de fazer por nós mesmos, que a vida acaba nos impondo.

Felizmente, nem todo mundo passa por tanta crise durante o processo de mudança. Quando isso acontece, o único caminho é ter paciência e persistência para continuarmos nos trabalhando. Certamente virá a bonança depois da turbulência.

Convido você a aprender como utilizar a EFT pra que você possa eliminar emoções negativas (Medo, mágoa, trauma, culpa, ansiedade, raiva, tristeza, abandono…) pensamentos negativos e crenças limitantes. Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito pra aprender agora!

Um forte abraço!

André Lima.

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