Imagine uma célula do corpo que pensa que é um ser separado, que não faz parte do grande organismo vivo. Essa célula olha para as doenças, toxinas e mazelas do corpo como uma criatura externa que julga tudo e não se sente como uma parte integrante daquele ser maior. Ela não entende que ela é também aquele ser maior. E ao não se enxergar como parte do todo, a célula critica, julga, joga a culpa das mazelas em outras células e órgãos, gerando desamor e rejeição a si mesma, o que acaba provocando mais desarmonia e doenças.

É mais ou menos assim que nos sentimos. Somos parte de um grande organismo vivo, como se fôssemos células. Só que nós somos células que têm consciência de si mesmas. Entretanto, do nosso limitado ponto de vista, temos a impressão de que somos seres individuais com mentes individuais habitando um planeta cheio de problemas com pessoas cheias de defeitos. Na verdade, fazemos parte de um grande organismo vivo, que tem uma mente coletiva global, uma saúde global. Perdemos essa visão mais abrangente e começamos a nos sentir separados do todo.

A partir dessa ilusão de separação, julgamos, criticamos e tendemos a ver a causa dos problemas da sociedade em outras pessoas, gerando ainda mais negatividade, falta de amor e desarmonia. Não percebemos que ao agirmos dessa forma estamos rejeitando a nós mesmos, pois somos uma parte indissociável do todo.

Um exemplo claro dessa ilusão de separação e julgamento são os comentários que vemos de pessoas revoltadas com a política. São pessoas que pensam que a “culpa” de todos os problemas são desses poucos seres que estão aparentemente comandando tudo.

Quando enxergamos de uma forma mais global, sem perder de vista que somos parte de um grande todo, percebemos que toda a corrupção e desonestidade que vemos nos comportamentos dos políticos são apenas o reflexo da desonestidade e corrupção que existe em boa parte dos seres que fazem parte da sociedade.

Uma sociedade muito corrupta, produzirá políticos muito corruptos, assim como uma sociedade mais honesta produzirá governantes mais honestos. O grau de honestidade de quem comanda as instituições será um reflexo direto do grau de honestidade da população.

Muitos dos que criticam praticam a corrupção de diversas formas em suas vidas (Sonegação de impostos, suborno do guarda, aproveitam-se da influência de alguém para obter vantagens e passar na frente de outros e etc..) e fariam o mesmo se estivessem no poder. É sempre um processo coletivo.

A poluição e toda a feiúra e miséria que existem no mundo são um reflexo direto da negatividade e do nível de consciência daquela população. E esse nível de consciência global é reflexo do somatório da negatividade e das coisas boas que existem em cada um de nós. Por isso, a única forma que temos para ajudar o todo, é curando as nossa própria negatividade interior. Assim nos tornamos mais saudáveis emocional e fisicamente e passamos a somar de forma positiva na coletividade.

A nossa mente individual está cheia de áreas obscuras que contém todo o tipo de negatividade: Pensamentos e sentimentos que nos causam sofrimento, mágoas, medos, culpas, tristeza, raiva e etc… Temos partes saudáveis também, caso contrário, estaríamos todos completamente loucos, infelizes e doentes. Quanto mais curamos essas partes negativas que guardamos, mas nos tornamos saudáveis, felizes e em paz.

De forma análoga, a grande mente global também está perturbada e cheia de pontos obscuros com negatividade. Essas partes obscuras são o somatório da negatividade contida na mente individual de cada um de nós.

Quando eu curo qualquer negatividade que eu guardo, além de ajudar a curar a minha mente individual, eu ajudo a curar a grande mente coletiva e torno o mundo um pouco melhor, pois eu faço parte do todo.

A negatividade que nós carregamos tem também o poder de influenciar outras mentes. É como um vírus que lançamos no ar e que leva doença para outras pessoas. Quando nos curamos e nos tornamos mais felizes, temos também o poder de influenciar de forma positiva todos que estão ao nosso redor. Deixamos de fazer parte do problema e passamos a fazer parte da solução.

A violência que vemos no mundo é fruto da raiva e outros sentimentos negativos que cada um de nós guarda. Quanto mais energia de raiva individual, maior será a energia coletiva e ficamos mais propensos a nos tornarmos agressivos com outras pessoas pois estamos imersos em um campo.

Quando essas tensões emocionais individuais se tornam muito altas em uma grande parte da população, veremos explodir a violência de várias formas: Aumento dos índices de homicídio e violência física, aumento dos níveis de agressão psicológica, surgimento de revoltas coletivas e em um grau mais extremo, pode ocorrer uma guerra civil ou guerra entre países.

Pensamentos do tipo “a paz começa comigo” ou “seja mudança que você quer ver no mundo” podem parecer clichês ou bobagem, mas expressam uma grande verdade e estão baseados na visão holística que de cada um de nós faz parte de um todo.

Um mundo mais pacífico se faz com pessoas que se sentem em paz. Um mundo mais feliz se faz com pessoas que estão mais livres da negatividade consciente e inconsciente que o ser humano carrega.

Esse texto é um convite para que possamos olhar para nós mesmos e procurar curar o que está dentro, para assim vermos mudanças no exterior ao redor da nossa vida e depois de uma forma mais ampla na sociedade. Felizmente, temos diversas formas de curar o nosso interior através de terapias, técnicas, meditações e práticas de todos os tipos e para os mais diversos gostos e afinidades, além de livros de autoconhecimento etc.. Eu recomendo a prática da EFT (Técnica para Autolimpeza Emocional – Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito para aprender a eliminar emoções e pensamentos negativos em minutos!) que é bastante simples e prática e tem resultados profundos.

 

Um forte abraço!

André Lima.

 

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