Final de ano é uma época onde muitos repensam sobre suas vidas, verificam que tem muitas coisas para serem melhoradas, e resolvem que no ano novo vão tomar alguma providência para se ajudar: Organizar a casa; melhorar a alimentação; praticar exercícios; fazer novos cursos; estudar mais; colocar em prática algumas idéias simples; realizar projetos profissionais; iniciar uma dieta; ir em busca de algum objetivo pessoal; dedicar-se mais à família; afastar-se de determinadas pessoas e fazer novos amigos; parar de fumar; beber menos; dormir mais cedo; ver menos televisão; acabar um relacionamento; consertar coisas que estão quebradas; ler um livro; mudar algumas atitudes e etc…

São inúmeras as possibilidades de se melhorar. Entretanto, o que acontece com a maioria, é que essas decisões vão perdendo a força, e, passado o ano, vemos que não colocamos em prática nada, ou quase nada daquilo que nos propusemos a mudar.

Racionalmente, sabemos de muitas coisas que podemos fazer para melhorar nossas vida, e, na maior parte das vezes, as atitudes que podem ser tomadas são bem simples. Por isso, teoricamente não deveria haver grandes dificuldades. Bastaria que tomássemos as decisões, anotássemos em um papel aquilo que deveríamos fazer e a partir daí seguiríamos tudo a risca. Ao final do ano, estaríamos mais magros, saudáveis, prósperos, com melhores relacionamentos e mais felizes.

Acontece que somos guiados muito mais por questões inconscientes do que pelos nossos pensamentos conscientes. Pensamentos conscientes são aqueles que conseguimos enxergar. Eles passam pela nossa mente e os conseguimos ver com clareza. As resoluções de fim de ano ou outra decisão racional qualquer que tomamos em algum momento da vida entram na categoria dos pensamentos conscientes.

Mas o nosso inconsciente é muito mais vasto do que os pensamentos racionais. Se este inconsciente estiver cheio de coisas negativas haverá uma enorme força que terá uma grande influência sobre nossas ações. Geramos pensamentos superficiais racionais onde expressamos a vontade e o desejo de melhorar, mas, inconscientemente, temos muitos sentimentos e pensamentos que nos levam na direção oposta.

Sempre que tentamos melhorar algo na nossa vida, mas não conseguimos pôr em prática aquilo que serviria para atingirmos nossos objetivos, é um sinal claro de que o nosso inconsciente, impregnado de negatividade, está agindo na direção contrária. Essa força inconsciente gera uma série de mecanismos de autossabotagem: Esquecimento; falta de coragem; preguiça; falta de criatividade e idéias; falta de atitude; dificuldade de colocar as idéias em prática; procrastinação (Hábito de adiar constantemente coisas que precisamos fazer); dificuldades em priorizar; sensação de paralisia; falta de ânimo; falta de força de vontade e etc…

Quando o nosso inconsciente está limpo, saudável, livre da negatividade, facilmente conseguimos pôr em prática tudo aquilo que decidimos racionalmente. Deixamos de ter aquela força interior que nos coloca para baixo.

Podemos chamar a negatividade inconsciente também de “Sombra”. A sombra é o somatório de todos os sentimentos, pensamentos e emoções negativas que acumulamos desde o momento em que somos concebido.

Problemas de autoestima fazem parte da nossa sombra e geram muitos processos de autossabotagem. A autoestima é uma questão bem complexa, e esta pode ser afetada de muitas formas durante a nossa vida. Todos nós, em maior ou menor grau, temos pontos fracos na autoestima que acabam gerando diversos comportamentos sabotadores, os quais muitas vezes não percebemos.

A autoestima é muito afetada durante a infância por críticas, falta de atenção e reconhecimento, abandono, rejeição, falta de apoio dos pais e etc… Gerando na criança uma sensação de falta de amor por si mesma que ela carrega e mantém durante a vida adulta. Essa falta de amor próprio pode ser profunda e generalizada nos casos mais graves, ou, o que é mais comum, pode se manifestar em apenas algumas áreas da vida daquela pessoa.

Quando não gostamos de uma determinada pessoa, certamente não teremos vontade de ajudá-la, e, dependendo do quanto não gostamos dela, podemos até fazer coisas para prejudicá-la. Da mesma forma, quando temos pontos fracos na nossa autoestima, de alguma forma e em algum nível não gostamos de nós mesmos. E, ao não gostarmos de nós mesmos, não temos vontade de nos ajudar. Nos casos mais graves faremos coisas absurdas para nos prejudicar e autodestruir. Por isso é que surge preguiça, falta de vontade, esquecimento, falta de persistência e diversos comportamentos negativos destruidores. É o nosso desejo inconsciente de autopunição.

A sensação de não merecimento é outra consequência de problemas na autoestima e que leva à autossabotagem e dificuldade de pôr em prática as resoluções que poderiam melhorar a nossa vida. A sensação de não merecimento pode se manifestar e diversas formas: Não merecer um relacionamento feliz; não merecer crescimento profissional e financeiro; não merecer ter saúde; não merecer ficar em forma e ser mais bonito…

É preciso curar a nossa sombra para que esse peso inconsciente que tanto nos sabota seja eliminado da nossa energia. A prática da EFT (Técnica para Autolimpeza Emocional – Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito para aprender a eliminar emoções e pensamentos negativos em minutos!) é um caminho muito eficaz para essa limpeza emocional profunda. Quanto mais praticamos melhor fica a nossa autoestima e mais fracos se tornam os processos sabotadores. Recomendo a todos que façam o “procedimento para paz pessoal” que está descrito no manual gratuito da EFT, pois é uma forma excelente de promover uma cura ampla de emoções negativas acumuladas durante a vida.

 

Um forte abraço!

André Lima.

 

PS.: Se você gostou desse artigo e acredita que esse conhecimento pode ajudar outras pessoas, então clica em Curtir em algum lugar dessa página. Vou ficar muito grato!