Este artigo foi escrito pela minha amiga, Gui, terapeuta de EFT, e conta uma história fascinante: A sua caminhada para cura da compulsão alimentar e da fibromialgia.

”Eu optaria escrever este artigo de forma impessoal abordando o assunto em questão, sem envolvimento pessoal, mas percebi que seria impossível. A compulsão alimentar me acompanhou desde os 13 anos de idade e talvez a fibromialgia também. O problema é que naquela época essas doenças de fundo emocional ainda não eram detectadas e tratadas como são hoje. Devo dizer que estou com 51 anos e que nessa trajetória de vida, na constante companhia dessas doenças, eu tive a oportunidade de acumular conhecimentos na área da ciência, das terapias alternativas, bem como me espiritualizar de forma não planejada, porém muito bem vinda, através da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Na busca pela melhora fui aprendendo, amadurecendo e aproveitando um pouco disso e um pouquinho daquilo para aliviar os sintomas, mas somente com a EFTEmotional Freedon Techniques – Técnicas de Libertação Emocional – A solução foi e está sendo palpável.

A compulsão por comida é um transtorno alimentar que está diretamente ligado à bulimia nervosa. Eu comia desesperadamente e sentia a culpa lá no fundo da minha alma. Só quem passou ou passa por esse problema é que pode avaliar a sensação de impotência, o sentimento de culpa e a falta de amor próprio que acompanham uma crise de compulsão. Eu lutava com toda a minha força de vontade contra ela, mas ela sempre vencia. Era a urgência de comer, como se fosse um caso de vida ou morte. Talvez fosse! Eu comia normalmente na frente das pessoas e depois, comia escondida de forma voraz. Era um dragão dentro de mim, um vulcão em erupção que me sufocava, consumia minhas energias, meu amor próprio e minha dignidade.

Na época da adolescência usei as “armas” que conhecia para controlar o peso diante da voracidade de comer. Nunca fui obesa, mas tinha oscilações de peso entre 5kg a 10kg acima do meu peso ideal. Fazia dietas e mais dietas, experimentando vários planos alimentares e de certa forma o peso estava sempre quase dentro da normalidade, mas dentro de mim o dragão, o vulcão, continuava gritando e exigindo cada vez mais.

Frequentei spas muitas vezes porque precisava perder apenas 5kg. Lembro que era ridicularizada e enfrentava comentários como: “O que você está fazendo aqui com esse corpo perfeito? Você não tem nada para perder! Nós, sim, é que estamos gordos. Você já se olhou no espelho?” Sim, eu me olhava no espelho e na época já estava com “cabeça de gorda” e era dessa forma que eu me via. Eu estava no spa gritando por socorro para matar o dragão e cessar as lavas do vulcão que me queimavam por dentro, porém ninguém entendia isso.

Nos meados dos anos 80 fiz psicoterapia com uma especialista em transtornos alimentares e que atendia na área dos Jardins em São Paulo. Gastei uma fortuna e não me curei. Ela dizia para eu comer o que quisesse e sempre que tivesse fome. No início o peso aumentou, mas o lado positivo foi que aprendi algumas técnicas que me ajudaram a distinguir a fome do estômago, da vontade de comer. Com isso, aos poucos o peso voltou ao normal. Mas e o dragão e o vulcão? Eles continuavam a me atormentar a alma.

No final dos anos 80, já com alguns sintomas fortes da fibromialgia e com a compulsão mais acentuada, decidi me aprofundar no estudo da fisioterapia, pois já era professora de Educação Física e achei que isso poderia me ajudar. Também busquei conhecimentos através de algumas terapias alternativas. Fiz curso de Shiatsu, Florais, Aromaterapia e Cromoterapia, nos diversos lugares onde busquei ajuda. Fiz tratamento com Cromoterapia na Casa Espírita 3 de Outubro na rua Clélia e também obtive alguma melhora. Cheguei a trabalhar com algumas dessas terapias num Instituto de Shiatsu na Avenida Pamplona, nos Jardins. Por algum tempo a melhora foi grande, mas depois o fogo da compulsão voltou a me queimar e as dores da fibromialgia foram se acentuando.

No início dos anos 90, procurei ajuda no Hospital das Clínicas de São Paulo. Eles têm um ambulatório dentro do setor de psiquiatria (Ambulin) que trata dos transtornos alimentares. Recebi ótimo atendimento médico e psicológico. Foi meu primeiro contato com um anti-depressivo. Meu estômago gritou e não aceitou. Tive terapia individual e em grupo e também fiz curso de nutrição. A melhora não durou quase nada, mas o lado positivo foi que pude agregar mais um pouco de conhecimento de psicologia e nutrição ao meu currículo.

Uma das minhas últimas investidas em busca da morte do dragão e da extinção do vulcão, foi participar das reuniões dos comedores compulsivos anônimos. Achei muito interessante a abordagem dos 12 passos e passei a utilizar bastante a maravilhosa oração da serenidade. O problema era a energia do local. Eram reuniões de desabafos onde pelo menos 80% dos participantes exalavam energia negativa por todos os poros. E seguindo o que a lei da atração diz, “você é aquilo sobre o que mais conversa”. Tratei de me desligar rapidamente do grupo.

No final dos anos 90 a fibromialgia estava no auge e tive que me submeter a duas cirurgias na coluna para não perder os movimentos do braço direito e da perna esquerda.

Na cirurgia da cervical recebi dois discos de acrílico e na cirurgia da lombar recebi um disco de cerâmica, duas barras de metal e quatro parafusos. Nessa época, eu já dava boas vindas para a morte. Achava que seria o caminho de menor sofrimento. Mas após as cirurgias e com a diminuição das dores, retornei para minha vibração positiva e voltei a ser a mesma batalhadora que sempre fui. Alguma coisa me dizia que um dia eu encontraria o “elo perdido” que juntaria todo o meu conhecimento e me ajudaria a reencontrar minha dignidade e amor próprio.”

Convido você a aprender como utilizar a EFT pra que você possa eliminar emoções negativas (Medo, mágoa, trauma, culpa, ansiedade, raiva, tristeza, abandono…), pensamentos negativos e crenças limitantes. Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito pra aprender agora!

 

Um forte abraço!
André Lima.


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