Certo dia recebi um e-mail que dizia o seguinte:
“Entrei no seu site, li o seu Manual, mas fiquei muito decepcionada com tudo o que vi. A impressão que eu tive foi a de que encontrei mais uma pessoa querendo se aproveitar do sofrimento alheio para ganhar dinheiro. É o que mais existe nesse mundo capitalista! E você nem tem vergonha em dizer que é engenheiro mas que leu e assistiu a vídeos, achando-se apto a aplicar uma técnica que consiste em meditar sobre momentos que possivelmente foram traumáticos na vida da pessoa, e depois aplicar técnicas de “acupuntura” sem agulhas.
Você se apropriou de conhecimentos milenares que estão em qualquer livro de medicina oriental ou budismo e pretendeu ganhar dinheiro com isso? é, no mínimo esperto, pena que para o lado mal… É realmente muito lamentável!”
As crenças que carregamos nos fazem enxergar e julgar o mundo de uma determinada maneira. Observe as crenças que aparecem explicitas ou implícitas:
Quem cobra para fazer trabalhos emocionais está ganhando dinheiro com o sofrimento dos outros / Esses trabalhos tem que ser gratuitos / Trabalhos “de ajuda” tem que ser gratuitos / O mundo é egoísta e capitalista (“Capitalista” se torna sinônimo de algo ruim) etc…
E o interessante é que ela leu um texto gratuito, pegou o Manual Gratuito para se ajudar (E que realmente ajuda, desde que a pessoa faça é ensinado nele!) mas não viu isso como uma coisa boa. Suas crenças fizeram com que ela observasse a realidade de uma outra forma, chegando até a distorcê-la. Observe a frase:
“Você se apropriou de conhecimentos milenares que estão em qualquer livro de medicina oriental ou budismo e pretendeu ganhar dinheiro com isso”
Como se fosse realmente possível alguém se apossar e monopolizar um conhecimento gratuito e proibir outros de usar sem pagar. Através das nossas crenças, vemos aquilo que as emoções nos dizem, e não a realidade. E todos nós fazemos isso (Eu me incluo nessa), em maior ou menor grau.
Eu respondi o e-mail agradecendo a opinião sincera. É bom saber sobre essas crenças.
Todas as vezes que julgamos e criticamos, fazemos isso através do nosso filtro emocional que analisa o que acontece e diz se é errado ou certo, bom ou mau, bonito ou feio. E quando estamos sobre o efeito desse filtro, buscaremos várias pensamentos que nos provam que estamos certos.
Surge então uma sensação de “como eu estou certo” e como o outro está errado. O sentimento é desagradável, uma raiva, irritação, inquietação. Mas tem um efeito de fazer o ego se sentir temporariamente superior a outra pessoa que está “errada” na nossa concepção. E pensamos então como a outra pessoa é cega por não ver como vemos, ou que é aproveitadora e egoísta mesmo…
É por isso que julgamos e criticamos tanto. Isto nos faz sentir que somos melhores. Esse processo não ocorre de forma tão nítida e consciente. Quando vemos, já estamos julgando. Os pensamento surgem involuntariamente. Consigo perceber em mim diariamente, inúmeros pensamentos que criticam, julgam, acusam. Tudo acontece muito rápido. É a minha ilusão inconsciente em achar que preciso ser superior. E o caminho mais fácil que o ego encontra é o de diminuir outras pessoas para criar essa ilusão.
Mas depois que entendemos esse mecanismo, podemos ficar mais atentos aos pensamentos e não nos deixar enganar tanto pelas armadilhas do ego e sua necessidade de se sentir superior. A medida que observamos, o impulso de julgar vai diminuindo. Mas enquanto ainda houver ego, ele vai existir.
Outro dia comecei a pensar e tentei encontrar algum tipo de trabalho que não seja “de ajuda”. Todos os serviços prestados servem para ajudar o ser humano de alguma forma: Se alimentar, crescer intelectualmente, se vestir e ficar agasalhado e protegido, melhorar a autoestima, melhorar a saúde física e etc… Alguns trabalhos podem ser mais supérfluos, mas tem vários outros que servem para suprir necessidades vitais humano.
E para que tudo seja feito, e de forma bem feita, é preciso haver remuneração. Quando nós não pagamos e recebemos algo, alguém está pagando por nós: O governo, os voluntários, a sociedade, ou alguém da nossa família.
Uma vez atendi um terapeuta que tinha sérios problemas financeiros. Ele havia sido funcionário publico, e quando se aposentou começou a trabalhar como terapeuta holístico. Tinha sérias dificuldades em cobrar. Muitas vezes nem conseguia. E quando conseguia cobrava valores muito baixos. Para resumir, o resultado é que foi se desfazendo do patrimônio que construiu para manter seu trabalho de terapeuta, até que chegou em ponto que não tinha mais de onde tirar.
Durante a sessão de atendimento, descobrimos e limpamos várias crenças religiosas que estavam contribuindo para o problema. Mas surgiu uma lembrança intensa, que chamou bastante atenção. Ele lembrou de sua mãe dizendo algo como “os médicos ganham dinheiro com o sofrimento dos outros”.
Essa lembrança trouxe uma carga emocional e muito choro. Era a culpa inconsciente que carregava esse tempo todo. Ele percebeu nesse momento que ele se sentia um explorador por ser terapeuta e “precisar” do sofrimento dos outros para ganhar dinheiro, e por já ter ganho dessa forma.
Ao dissolver essa emoção, que filtrava e distorcia a realidade, seu pensamento mudou completamente e passou a ser o seguinte “eu ganho dinheiro ao ajudar as pessoas a se libertar do sofrimento”. A mesma profissão, a mesma pessoa, mas uma mudança completa de percepção. No dia seguinte ele me mandou um e-mail falando que já conseguiu cobrar um preço justo pela sessão de atendimento. Fiquei muito feliz em ouvir o retorno.
Convido você a aprender como utilizar a EFT pra que você possa eliminar emoções negativas (Medo, mágoa, trauma, culpa, ansiedade, raiva, tristeza, abandono…), pensamentos negativos e crenças limitantes. Clique Aqui e solicite o Manual Gratuito pra aprender agora!
Um forte abraço!
André Lima.
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gostei muito é ótimo o q vc faz queria saber aonde vc faz a terapia e quanto custa